Nos últimos anos, as criptomoedas dominaram as conversas sobre economia digital – e muitas vezes o Twitter também. Elas transformaram conceitos complexos como blockchain em algo quase cotidiano. Mas, enquanto todo mundo já ouviu falar no Bitcoin ou no Ethereum, surgem no meio desse mar tecnológico algumas moedas que chamam atenção por outras razões: nomes excêntricos, comunidades apaixonadas e promessas inesperadas. A Dogwifhat (ou simplesmente WIF) surge como uma criptomoeda que combina irreverência com uma boa chance de se destacar no mercado.
Agora você pode estar pensando: mais uma moeda inspirada em memes? Sim… e não exatamente. O universo das meme coins, que começou com o Dogecoin lá em 2013 (lembra daquele cachorrinho Shiba Inu?), evoluiu nos últimos anos. Algumas dessas moedas foram além da estética engraçada e começaram a testar novas utilidades dentro do mercado cripto. E a WIF parece estar exatamente nesse cruzamento improvável: meio piada interna de internet, meio projeto sério.
Mas por que isso é relevante agora? Antes de lançar qualquer julgamento sobre se vale ou não investir na WIF, vamos entender melhor o que essa moeda representa – sua origem, tecnologia e todo o burburinho envolvido.
O que é Dogwifhat (WIF)?
Vamos direto ao ponto: Dogwifhat é uma criptomoeda relativamente recente, lançada em um momento em que o mercado cripto está muito mais maduro do que era há uma década. O nome curioso sugere influências óbvias do Dogecoin e outras meme coins famosas, mas seu objetivo vai além da simples diversão.
Dogwifhat opera dentro de um ecossistema blockchain proof-of-stake (ou seja, utiliza um modelo onde os participantes validam transações baseando-se na posse de moedas, evitando o gasto energético excessivo dos mineradores). Isso já aponta para um diferencial interessante: enquanto algumas moedas tendem a ser pura jogada de marketing comunitário, WIF dá sinais de estar tentando construir algo funcional por trás do rótulo “meme”.
E quanto ao nome? Parece derivar diretamente da iconografia cultural online: cachorros fofos capturam atenção tanto no mercado quanto no coração das pessoas – basta olhar para as marcas do Dogecoin e Shiba Inu Coin. O diferencial aqui parece estar no equilíbrio entre apelo visual/meme e funções internas realmente úteis.
Meme Coin ou utilidade real?
Esta talvez seja a pergunta mais interessante sobre a WIF. Alguns analistas argumentam que ela usa sua estética divertida apenas como porta de entrada para atrair usuários inexperientes ou casualmente interessados em cripto. Outros acreditam que vai além: há indícios de iniciativas práticas sendo desenvolvidas no ecossistema da moeda. Por exemplo:
- Aplicativos descentralizados estão sendo integrados ao sistema da WIF.
- Propostas ligadas à gamificação financeira (jogos que utilizam a moeda como recompensa ou economia interna).
- Especulações sobre parcerias futuras em setores criativos, como NFTs (tokens não fungíveis).
Isso faz dela algo mais parecido com Ethereum e menos parecido com Dogecoin? Sim… mas só até certo ponto. A realidade é que suas bases comunitárias ainda são profundamente enraizadas na cultura meme da internet.
De qualquer forma, há discussões importantes aqui entre funcionalidade e hype. Dizer até onde vai esse equilíbrio é complicado neste ponto do desenvolvimento do projeto.
Por que Dogwifhat atraiu atenção agora?
Vamos combinar: hoje todo mundo está atrás da próxima grande aposta barata no mundo das criptomoedas. Mas a ascensão recente da Dogwifhat também está ligada a fatores externos interessantes: um aumento notável nos investimentos de varejistas jovens (que amam memes e querem se aventurar no mundo cripto), juntamente com celebridades pontuais recomendando o projeto.
Outro ponto é o momento do mercado cripto em 2023: depois da ressaca financeira dos anos anteriores (quedas violentas de várias grandes moedas), investidores estão cautelosos, buscando ativos “diferentes”, mas com algum apelo novo – e isso muitas vezes empurra moedas como WIF à superfície.
Ainda há muito ceticismo na comunidade hardcore, mas não podemos ignorar a força gerada por tendências virais combinadas com acessibilidade (moedas tendência geralmente têm market cap baixo inicialmente).
Quem está por trás da Dogwifhat?
Uma das primeiras perguntas que surgem quando ouvimos falar de uma criptomoeda nova (ainda mais com um nome cômico como Dogwifhat!) é: quem são os responsáveis por isso? Afinal, a credibilidade do time pode ser o divisor de águas entre um projeto genuíno e um esquema pump and dump (inflar artificialmente o valor).
No caso da WIF, as informações sobre seus criadores não são tão obscuras quanto se poderia imaginar vindo de uma meme coin. Dados apontam para uma equipe de desenvolvedores que já trabalhou em outros projetos blockchain menores, mas que parece ter aprendido as lições ao longo do caminho. O objetivo deles — pelo menos no papel — é criar algo acessível para quem ainda tem medo de entrar no mercado cripto.
Um detalhe curioso: enquanto outras moedas focam na ideia de anonimato total dos criadores (como o lendário Satoshi Nakamoto do Bitcoin), os desenvolvedores da WIF se apresentam online com pseudônimos engraçados, mas participam ativamente em fóruns abertos para discussões sobre o projeto. Eles mantêm o espírito divertido típico das meme coins, mas mostram alinhamento com questões sérias de governança comunitária e transparência básica.
Os riscos de apostar na WIF
Agora vem a parte que pode esfriar um pouco o entusiasmo inicial: investir na Dogwifhat implica riscos consideráveis — assim como qualquer investimento em criptomoedas jovens.
Primeiro, precisamos lembrar da volatilidade absurda desses ativos. O mercado cripto é movido por ciclos muitas vezes irracionais e emocionais; uma moeda pode triplicar ou despencar 80% em um dia sem nenhuma razão aparente. E, sendo franca, moedas inspiradas em memes (mesmo aquelas com pretensões mais sérias) costumam carregar ainda mais volatilidade.
Outro risco clássico está na dependência da comunidade. A WIF nasceu no espírito dos memes — e memes desaparecem tão rápido quanto surgem. Se o burburinho diminuir ou se outra novidade viral surgir, a moeda pode sofrer quedas acentuadas em adesão e valor.
E claro, há sempre aquela dúvida: será que os desenvolvedores vão cumprir todas as promessas? Embora as intenções pareçam boas até agora, é impossível prever como o projeto vai evoluir ou se eles terão recursos suficientes para entregar tudo o que planejam.
Dica prática: nunca aposte dinheiro que você não pode perder. Isso vale para qualquer criptomoeda, mas é ainda mais relevante quando falamos de moedas novas como a Dogwifhat.
Como ela se compara a outras criptos?
Se você perguntasse: “Mas onde a WIF se encaixa?”, provavelmente ouviria algo como: “Entre o Dogecoin e… algo mais ambicioso.” E quer saber? Isso até faz sentido.
Apesar das semelhanças óbvias com moedas como Dogecoin (o apelo meme e a estética leve), a WIF tenta dar pequenos passos em direção ao lado funcional do mercado cripto. Enquanto grandes projetos como Ethereum são focados quase inteiramente em contratos inteligentes e aplicações descentralizadas robustas, Dogwifhat explora coisas menores — gamificação online e possíveis integrações NFT, por exemplo.
Um resumo rápido seria:
Criptomoeda | Propósito Principal | Comunitário ou Funcional? |
---|---|---|
Dogecoin | Humor e Hype | Comunitário |
Ethereum | Contratos Inteligentes | Funcional |
Dogwifhat | Gamificação + Cultura Meme | Meio-termo |
Esse equilíbrio é sedutor por parecer promissor… mas também carrega seus próprios riscos. Lançar algo “meio-termo” significa que pode atrair tanto fãs quanto céticos extremos.
Ainda vale investir em 2023?
Que pergunta difícil! O mercado de criptos não tem bola de cristal para ninguém (e se alguém te disser o contrário… mentira). Mas aqui vai um ponto prático: a Dogwifhat é uma aposta arriscada no momento atual.
Se você gosta da ideia de entrar cedo em uma moeda que talvez tenha sucesso no futuro, e possui dinheiro disponível para experimentar isso sem desespero caso dê errado, pode ser interessante acompanhar e até investir moderadamente. Seria sensato pensar em distribuir os investimentos, mantendo uma parte considerável em opções mais seguras, como Bitcoin ou até aplicações no mercado financeiro tradicional.
No fim do dia, WIF é divertida e intrigante… mas só você pode decidir se quer entrar nessa aventura ou apenas observá-la à distância enquanto ela cresce (ou desaparece).
Como comprar
Abaixo você pode conferir o nome das exchanges que aceitam brasileiros, bem como um passo a passo para aprender como criar uma conta e realizar a compra em cada uma delas.
Cada uma tem sua peculiaridade, mas a maioria delas aceita depósito bancário em reais e algumas oferecem a opção de pagamento em cartão de crédito ou via PIX.


Veja também: