O que é a criptomoeda ZeroLend (ZERO)? Vale a pena?

A cada novo dia no universo das criptomoedas, surge uma ideia revolucionária tentando redefinir como enxergamos dinheiro, transações e sistemas financeiros. É quase impossível ignorar o impacto desse mercado, mesmo para quem ainda desconfia dele. Mas a questão é: como filtrar o que realmente importa no meio de tantas promessas digitais? A resposta nem sempre é simples.

Se você já ouviu falar da ZeroLend (ZERO), talvez esteja se perguntando: “Por que deveria prestar atenção nessa moeda quando há tantas outras por aí?” Ou até: “Essa tal ZeroLend é apenas mais uma entre tantas?”

Bom, aqui está o ponto central. A ZeroLend não nasceu por acaso. Assim como outras gigantes no mundo DeFi (finanças descentralizadas), ela foi criada para resolver problemas reais – mas com uma abordagem própria, que promete ser mais eficiente e acessível. Antes de mais nada, vamos entender quem é ela no meio desse mar de siglas como BTC, ETH e ADA. E, claro, vamos tentar responder à pergunta que muitos provavelmente já têm na cabeça: vale a pena apostar nesse projeto ou é melhor dar um passo atrás?


O que é a ZeroLend?

A ZeroLend (ZERO) é muito mais do que “apenas outra criptomoeda”. Na verdade, ela apresenta-se como uma solução integrada dentro do ecossistema DeFi. Seu foco principal está em oferecer empréstimos descentralizados sem exigir intermediários ou taxas absurdas – algo que, até hoje, ainda é uma barreira para muitos no mercado financeiro tradicional.

Pense assim: você precisa de um empréstimo rápido. No sistema bancário convencional, há contratos longos para assinar, taxas escondidas e todo tipo de burocracia. Mesmo no mundo DeFi, muitos projetos ainda exigem colaterais elevados e taxas imprevisíveis devido à volatilidade das criptos. A ZeroLend surge como uma alternativa que tenta cortar essas dificuldades pela raiz.

Ela faz isso com o uso de smart contracts (contratos inteligentes) – programas autônomos executados na blockchain que garantem transparência total nas transações. Esses contratos eliminam a necessidade de terceiros controlando cada etapa do processo. A grande promessa? Empréstimos acessíveis para todos, sem pegadinhas.

Além disso, a ZERO é pensada para ser deflacionária, com uma quantidade planejada para diminuir ao longo dos anos. Isso pode aumentar seu valor devido à escassez programada. Mas voltaremos a esse ponto mais adiante.


Diferenciais da ZeroLend

Até aqui, pode parecer que a ZeroLend faz o mesmo que qualquer outra plataforma DeFi de empréstimos. Então, o que a torna especial? Existem pelo menos três aspectos-chave que merecem destaque:

  1. Taxas Zero em Transações: Esse é um dos diferenciais mais chamativos da ZeroLend. Enquanto outras plataformas cobram taxas substanciais em empréstimos ou movimentações de fundos, a ZERO busca eliminar essas tarifas. Isso reduz significativamente os custos operacionais.
  2. Colaterais mais acessíveis: Em muitos projetos DeFi, os valores exigidos como colateral são extremamente altos – frequentemente, até o dobro do valor emprestado. A ZeroLend busca reduzir essas barreiras, facilitando o acesso aos empréstimos até mesmo para quem tem menos ativos digitais disponíveis.
  3. Simplicidade na Interface: Navegar em plataformas DeFi pode ser intimidador, especialmente para iniciantes. A ZeroLend promete uma experiência do usuário eficiente e acessível, mesmo para quem nunca utilizou uma carteira digital antes.

Esses são alguns dos pontos que destacam a ZeroLend entre inúmeros projetos por aí. Mas será que tudo isso basta? E o principal: será que essas promessas realmente se sustentam na prática?


O ecossistema ZeroLend

Quando se fala do ecossistema da ZeroLend, vale explorar primeiro sua tecnologia base. Assim como muitas outras criptomoedas modernas, ela utiliza blockchain para registrar todas as transações realizadas dentro da plataforma – até aqui, nada surpreendente. O que faz toda a diferença são os métodos empregados para alcançar escalabilidade e eficiência.

A ZeroLend integra soluções já existentes em blockchains conhecidas (como Ethereum) com melhorias próprias voltadas para reduzir congestionamentos na rede e maximizar o tempo das transações. Isso significa que ela evita os gargalos comuns de redes tradicionais de DeFi, mas também depende parcialmente delas para operar.

Na prática, isso torna possível desde operações simples – como transferências entre carteiras – até transações complexas envolvendo contratos inteligentes avançados em questão de segundos.

Além disso, seu token nativo (ZERO) serve tanto como moeda dentro da plataforma quanto como um ativo negociável fora dela.


Sustentabilidade: um diferencial importante

Sustentabilidade nas criptomoedas era um tema praticamente ignorado até alguns anos atrás. Foi só quando o consumo energético monstruoso de redes como o Bitcoin começou a chamar atenção que a ficha caiu: precisamos de soluções mais verdes. Então, onde a ZeroLend entra nessa história?

A ZeroLend opera sob o modelo Proof of Stake (PoS), ou utiliza blockchains compatíveis com essa abordagem. Nesse modelo, os validadores bloqueiam capital (stake) em vez de competir por poder computacional, o que reduz drasticamente o consumo energético.

Além disso, a ZeroLend mantém um compromisso claro com políticas que limitam emissões e reduzem desperdícios na rede. Ao combinar eficiência energética com a emissão controlada de tokens (afinal, ela é deflacionária), a ZeroLend se posiciona como uma alternativa mais sustentável.

No entanto, mesmo com o PoS, ainda existem desafios ambientais relacionados à infraestrutura necessária para sustentar redes desse tamanho, como servidores e sistemas de armazenamento distribuídos. Mas o compromisso com a sustentabilidade já coloca a ZeroLend à frente de muitas moedas ainda presas ao velho paradigma.


Quem está por trás da ZeroLend?

Nenhum projeto sério nasce sozinho. Por trás da ZeroLend está uma equipe especializada composta por desenvolvedores blockchain experientes e líderes do setor financeiro digital. O site oficial destaca figuras-chave responsáveis pela criação da plataforma, como o fundador principal e engenheiros-chefes.

Parcerias estratégicas também têm sido apontadas como um fator positivo para o crescimento da ZeroLend. Até agora, destacam-se colaborações com protocolos consolidados no mercado DeFi e startups focadas em inovação financeira.

Outro ponto relevante é a transparência. A equipe divulgou um roadmap (roteiro) de desenvolvimento para os próximos anos, indicando esforços em segurança digital avançada e expansão global para mercados emergentes.

No entanto, é importante lembrar que o mercado cripto é volátil e enfrenta desafios regulatórios em diversos países. Governos podem impor restrições ou taxações sobre plataformas descentralizadas, impactando negativamente moedas como ZERO. Além disso, a proteção contra ataques cibernéticos deve ser uma prioridade constante.


Vale a pena investir?

No fim das contas, vale ou não investir na ZeroLend? Como quase tudo relacionado às criptomoedas, não há uma resposta única ou definitiva.

Se você é alguém interessado em inovações tecnológicas e acredita no crescimento do setor DeFi como um pilar financeiro global no futuro, ela pode ser uma boa opção dentro de um portfólio diversificado. Por outro lado, se você sente desconforto com a volatilidade ou prefere evitar projetos sem um histórico sólido, talvez seja melhor observar mais antes de comprar ZERO.

O segredo é alinhar suas expectativas ao seu apetite por risco. As criptomoedas representam um mercado jovem, cheio de riscos e especulação, mas também repleto de oportunidades para quem entende como navegar por ele.


Como comprar

Abaixo você pode conferir o nome das exchanges que aceitam brasileiros, bem como um passo a passo para aprender como criar uma conta e realizar a compra em cada uma delas.

Cada uma tem sua peculiaridade, mas a maioria delas aceita depósito bancário em reais e algumas oferecem a opção de pagamento em cartão de crédito ou via PIX.

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